O Grupo D da Euro 2020 é composto por uma das nações-sede do torneio, a Inglaterra; sua rival histórica, a Escócia; a Croácia, finalista da Copa do Mundo de 2018, e a República Tcheca, totalmente reformulada. Quem são os favoritos para avançar para a próxima fase e o que esperar de cada equipe? Continue lendo para fazer uma previsão informada para as suas apostas no Grupo D da Euro 2020.
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Inscreva-seFaça loginEuro 2020: previsões para o Grupo D
Equipe |
Pontos projetados da Pinnacle |
Inglaterra |
6,5 |
Croácia |
4,5 |
República Checa |
3,5 |
Escócia |
2,5 |
Euro 2020: programação do Grupo D
Todos os horários estão listados segundo o CEST (Horário de verão da Europa Central).
13 de junho, 14h Croácia x Inglaterra
14 de junho, 14h: Escócia x República Tcheca
18 de junho, 17h: Croácia x República Tcheca
18 de junho, 20h: Inglaterra x Escócia
22 de junho, 21h: Croácia x Escócia, República Tcheca x Inglaterra
Inglaterra
Técnico: Gareth Southgate
Principal jogador: Jordan Henderson
Classificação mundial da FIFA (abril de 2021): 4º
Desempenho recente: Euro 2016 – Oitavas de final, Copa do Mundo 2018 – Semifinais
Probabilidades para vencer o Grupo D: 1,409*
Probabilidades para vencer a Euro 2020: 4,350*
Favorita no pré-torneio, a Inglaterra chega para a Euro 2020 impulsionada por uma corrida até as semifinais da Copa do Mundo de 2018. A equipe passou por muitas mudanças desde então, com vários jogadores talentosos sendo adicionados para aumentar as opções de Gareth Southgate.
Jadon Sancho e Phil Foden são dois dos melhores jovens jogadores da Europa e acrescentam às opções de ataque já existentes, incluindo Raheem Sterling, Harry Kane e Marcus Rashford. Inclua Mason Mount e Jack Grealish na mistura e o ataque da Inglaterra deve oferecer uma ameaça bastante diferente daquela que foi neutralizada com sucesso pela Croácia, adversária do grupo, na semifinal de 2018.
A questão para Southgate tem sido encontrar um sistema que funcione com tanto talento à sua disposição. Ambas as formações 3-4-3 e 4-3-3 foram testadas nas qualificatórias mais recentes para a Liga das Nações e da Copa do Mundo com sucesso parcial. O sistema 3-4-3, em particular, pareceu vulnerável durante as derrotas para a Bélgica e a Dinamarca.
Além dos possíveis problemas com o sistema, a Inglaterra também enfrenta algumas dificuldades para avançar com a bola no meio-campo. Declan Rice, Kalvin Phillips e Jordan Henderson compõem uma base sólida, mas falta um pouco do dinamismo com os quais outros meio-campistas de renome poderão contar no torneio. Pode ser que Mason Mount, do Chelsea, precise forçar mais o meio-campo se a Inglaterra quiser derrubar equipes com defesas bem organizadas.
Além disso, Jordan Pickford cometeu erros no gol da Inglaterra que levaram alguns a sugerir que sua posição como titular pode estar ameaçada. Ele ficou levemente abaixo da sua expectativa de gols sofridos após o chute (PSxG) nesta temporada, apontando para um desempenho de bloqueios pouco impressionante em comparação com os melhores goleiros do torneio.
Goleiros da Euro 2020: expectativa de gols sofridos após o chute (PSxG)
Goleiro |
PSxG+/- (20/21 a cada 90 minutos) |
Hugo Lloris (França) |
0,15 |
Thibaut Courtois (Bélgica) |
0,10 |
Manuel Neuer (Alemanha) |
0,07 |
Gianluigi Donnarumma (Itália) |
0,03 |
Jordan Pickford (Inglaterra) |
0,01 |
Nick Pope foi o substituto de Pickford, lesionado durante as partidas internacionais de março, mas não compartilha a mesma habilidade que o goleiro do Everton tem com os pés, algo que pode se provar crucial para que a Inglaterra possa avançar a partir da defesa. Novamente, o gol é uma área em que a Inglaterra deixa a desejar, em comparação com os demais candidatos ao troféu.
Com um goleiro e um meio-campo abaixo do padrão de equipes com menor probabilidade de vencer o torneio, o status da Inglaterra como favorita, sem dúvida, tem muito a ver com a vantagem de jogar em casa que a equipe receberá sempre que entrar em campo no Wembley Stadium. Todos os três jogos da Inglaterra na fase de grupos serão disputados em Wembley, enquanto os vencedores do Grupo D jogarão as oitavas de final no estádio icônico. As semifinais e a final também serão disputadas em Londres, o que significa que, se tudo ocorrer conforme o planejado, a Inglaterra terá a vantagem de jogar em casa em sete de suas oito partidas.
No entanto, o quão benéfica essa vantagem pode ser depende de até que ponto o público é permitido no local. A verdade é que este será um torneio disputado em condições incomuns, e as vantagens habituais podem não se aplicar aos anfitriões da mesma maneira.
A Croácia pode já não ser a ameaça que representava em 2018, mas provavelmente fará forte oposição à Inglaterra neste grupo. Adicione um confronto complicado contra a arquirrival Escócia e, embora deva liderar o grupo, não há garantias de que a Inglaterra o faça por uma margem confortável. A Inglaterra está cotada a 1,409 * para vencer o grupo. No entanto, os apostadores que esperam uma campanha mais complicada que o previsto para a Inglaterra fora do Grupo D podem apostar na vitória dos anfitriões com menos de 6,5 pontos, avaliada em 1,833 *.
Croácia
Técnico: Zlatko Dalic
Principal jogador: Luka Modric
Classificação mundial da FIFA (abril de 2021): 14º
Desempenho recente: Euro 2016 – Oitavas de final, Copa do Mundo 2018 – Finalista
Probabilidades para vencer o Grupo D: 4,020*
Probabilidades para vencer a Euro 2020: 31,290*
Finalista da Copa do Mundo de 2018, a Croácia derrotou a Inglaterra, favorita para vencer o Grupo D e também ao título da Euro 2020, a caminho da final. No entanto, considera-se que a formação atual da Croácia, no geral, seja inferior à escalação que manteve um desempenho tão excelente em 2018. Essa seleção de 2018 foi um final adequado para uma geração de ouro de jogadores, com quatro dos titulares da final de 2018 se retirando do futebol internacional.
A Croácia pode não se orgulhar de um plantel tão talentoso (em teoria) quanto seus maiores rivais europeus, mas ainda deve ser capaz de avançar bastante no torneio.
Já com 35 anos, Luka Modric não poderá contar com a companhia em campo de vários dos jogadores importantes com quem trabalhou com sucesso por muitos anos. Ivan Rakitic, seu parceiro de longa data no meio-campo, o goleiro titular Subasic e o segundo maior artilheiro da Croácia de todos os tempos, Mario Mandzukic, foram perdas particularmente pesadas para a equipe de 2018.
Isso não quer dizer que croatas ainda não possuam muito mais talentos significativos do que sua população de apenas quatro milhões implicaria. Em Marcelo Brozovic e Mateo Kovacic, Modric encontrará dois parceiros de meio-campo no auge de suas carreiras, jogando atualmente entre os escalões mais altos da Europa. Jogadores mais jovens como Nikola Vlasic e Josip Brekalo também podem adicionar uma centelha de criatividade ao grupo, embora ainda não estejam à altura dos jogadores que substituíram.
Apesar desta qualidade, o pool de talentos da Croácia é restrito em quantidade em comparação com seus grandes rivais europeus. A Inglaterra acrescentou Sancho, Foden, Grealish, Greenwood, Mount, Saka, James e mais ao seu conjunto de talentos desde que perdeu na Rússia, ao passo que a profundidade do elenco croata diminuiu. Como resultado, muito ficará nas mãos (ou nos pés) dos onze titulares talentosos da Croácia, em particular de Modric, que precisarão manter seu melhor desempenho durante todo o torneio.
No entanto, sob as circunstâncias ideais, pode-se dizer que a seleção atual da Croácia ainda conte com qualidade suficiente para avançar neste torneio. Dada a inconsistência da Inglaterra e a grande experiência da Croácia, não seria improvável que os croatas conseguissem um resultado positivo no jogo de abertura do grupo. Eles estão cotados a 4,020* para vencer o Grupo D e dificultar infinitamente a vida da Inglaterra no torneio.
No entanto, qualquer lesão de um jogador-chave teria um impacto muito maior sobre a Croácia que em seus rivais do grupo. Mesmo a Escócia e a República Tcheca podem se tornar problemáticas se a equipe não puder jogar com força total. Apostas nos croatas para vencer com menos de 4,5 pontos estão disponíveis a 1,606*, o que pode ser uma opção interessante se a profundidade do elenco influenciar o desempenho da equipe.
República Checa
Técnico: Jaroslav Silhavy
Principal jogador: Patrick Schick
Classificação mundial da FIFA (abril de 2021): 40º
Desempenho recente: Euro 2016 – Fase de grupos, Copa do Mundo 2018 – Não se qualificou
Probabilidades para vencer o Grupo D: 12,140*
Probabilidades para vencer a Euro 2020: 134,410*
A República Tcheca já foi considerada uma ameaça monstruosa nos torneios da Euro; no entanto, eles não carregam mais a força que costumavam ter. De acordo com o Transfermarkt, a seleção está classificada como a sexta menos valiosa antes do campeonato, o valor mais baixo do Grupo D.
Mas eles podem estar bem posicionados para causar surpresas contra equipes maiores.
Eles mantiveram um desempenho admirável contra oponentes superiores em várias ocasiões nos últimos anos. Alguns exemplos são a vitória sobre a Inglaterra, adversária do grupo, durante a fase de qualificação para este torneio, e o empate com a Bélgica, número um do mundo, nas eliminatórias da Copa do Mundo em março.
Os tchecos possuem jogadores para dar trabalho a times como a Inglaterra e a Croácia. Tomas Soucek, do West Ham, é uma ameaça aérea bastante conhecida e, embora ainda não tenha atingido as alturas esperadas desde quando fez sucesso jogando pela Sampdoria, Patrick Schick é produz flashes de brilhantismo capazes de decidir jogos difíceis.
Some-se a isso alguns sólidos talentos defensivos e de meio-campo atuantes nas principais ligas europeias e você verá por que os tchecos estão bem preparados para estragar a festa dos adversários caso as coisas corram a seu favor. Se conseguirem manter o jogo equilibrado, sua ameaça poderosa em lances de bola parada e no contra-ataque manterá a equipe viva até o final de cada partida.
Com os melhores terceiros colocados se classificando para as oitavas de final, uma vitória contra a Escócia e um resultado positivo contra a Inglaterra ou a Croácia seriam provavelmente suficientes para garantir a passagem dos tchecos para a próxima fase. Eles estão cotados a 1,854* para se qualificarem pelo Grupo D.
Escócia
Técnico: Steve Clarke
Principal jogador: Andy Robertson
Classificação mundial da FIFA (abril de 2021): 44º
Desempenho recente: Euro 2016 – Não se qualificou, Copa do Mundo 2018 – Não se qualificou
Probabilidades para vencer o Grupo D: 17,090*
Probabilidades para vencer a Euro 2020: 134,410*
Este será o primeiro torneio da Escócia desde a Copa do Mundo FIFA de 1998, mas, apesar da falta de experiência recente em torneios, os escoceses têm motivos para estarem otimistas em relação à Euro 2020.
Embora não tenham um talento ofensivo de primeira classe, a seleção conta com uma gama de jogadores bastante experientes na Premier League, além de um plantel surpreendentemente capaz. Em termos de avaliação dos jogadores, a média de cada jogador escocês supera a da República Tcheca. No entanto, eles ainda estão muito longe da rival Inglaterra.
Valor médio do Transfermarket por jogador
Equipe |
Valor médio do Transfermarket por jogador (milhões de £) |
Inglaterra |
36,25 |
Croácia |
12,60 |
Escócia |
8,63 |
República Checa |
5,78 |
Um dos problemas da Escócia é que seus dois jogadores mais valiosos jogam na mesma posição. O capitão Andy Robertson é um vencedor da Liga dos Campeões e da Premier League amplamente classificado como um dos melhores laterais esquerdos do mundo. Enquanto Kieran Tierney também é um dos laterais-esquerdos mais fortes da Premier League. Para acomodar os dois jogadores na mesma escalação inicial, Tierney pode ser convidado a jogar recuado em uma defesa três, com os talentos ofensivos de Robertson em maior evidência no papel mais avançado de lateral esquerdo.
A dupla é apoiada por talentos consagrados da Premier League como Scott McTominay, John McGinn, Ryan Fraser e Che Adams, com o resto da equipe proveniente principalmente da (mais fraca) Premiership escocesa e da segunda divisão inglesa.
O jogo de abertura da Escócia contra a República Tcheca pode decidir o andamento do torneio.
Embora isso forneça uma base sólida para a Escócia, falta uma centelha criativa à equipe capaz de desmantelar as defesas adversárias. Um nome promissor que poderia ser escalado para a seleção é Ryan Gauld, que acumulou 15 gols/assistências em gols marcados pelo Farense, equipe que passa por dificuldades na Primeira Liga portuguesa, correspondendo a 50% do total de gols do time na liga. A sua inclusão acrescentaria alguma criatividade a uma equipe que às vezes pode ser um pouco previsível.
A mudança de Che Adams para a Escócia certamente melhora seu potencial de ameaça na frente do gol. Se o meio-campo escocês puder criar oportunidades para o atacante do Southampton, é provável que ele as aproveite.
Com tudo isso em vista, as probabilidades são um pouco duras para os escoceses considerando o talento à sua disposição. O jogo de abertura contra a República Tcheca poderia decidir o andamento do torneio. Uma vitória permitiria aos escoceses jogar seu jogo defensivo mais natural contra as equipes mais talentosas da Croácia e da Inglaterra, já que mais um ponto provavelmente garantiria sua classificação. Uma derrota, entretanto, colocaria os escoceses em sérias dificuldades se precisassem partir para o ataque contra oponentes prontos para explorar qualquer abertura em sua defesa.
O total de 2,5 pontos projetados para a Escócia parece um pouco baixo. Eles estão cotados a 1,833* para superar esse valor. No entanto, uma aposta de valor melhor pode ser simplesmente apoiá-los para vencer a República Tcheca no jogo de abertura, a 3,370*.
Leia também as nossas previsões para os outros grupos da Euro 2020: Grupo A, Grupo B, Grupo C, Grupo E e Grupo F.
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