Tendo como principal objetivo acabar com um jejum de títulos oficiais que vem desde a Copa América de 1993, a Argentina chega à 47ª edição do mais tradicional torneio entre seleções do mundo novamente como uma das principais favoritas ao título.
Além da quebra do jejum, outra fonte de motivação para a Alviceleste é que, caso vença a próxima Copa América, a Argentina se igualará ao recordista Uruguai, que detém 15 títulos desta competição (que até 1975 era conhecida como Campeonato Sul-Americano de Futebol).
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Registrar-seFazer loginCopa América 2021: Estatísticas de Argentina
Técnico: Lionel Scaloni
Principal jogador: Lionel Messi
Classificação mundial da FIFA (maio de 2021): 8º
Desempenho recente: Copa do Mundo 2018 – Oitavas de final, Copa América 2019 - Semifinal
Probabilidades para vencer o Grupo A: 1,769*
Probabilidades para vencer a Copa América 2021: 3,500*
Copa América 2021: programação do Argentina
14 de junho: Argentina x Chile
18 de junho: Argentina x Uruguai
21 de junho: Argentina x Paraguai
28 de junho: Argentina x Bolivia
As novas referências na Argentina de Scaloni
Pode-se dizer que o time treinado desde 2019 por Lionel Scaloni atravessa um processo de renovação. Aos poucos, jovens como Exequiel Palacios e Lautaro Martínez vão ocupando um protagonismo que até então cabia a astros como Ángel Di María e Sergio Agüero.
Evidentemente que isso não se aplicou em nenhum momento ao já veterano Lionel Messi. Prestes a completar 34 anos, "la Pulga" ainda está entre os maiores jogadores do mundo (muito embora o Barcelona não esteja atualmente entre os melhores times da Europa).
Em outros setores, vale destacar a ascensão do lateral-direito Gonzalo Montiel (de 24 anos) e do zagueiro Lucas Martínez Quarta (de 25). Ambos estão entre os principais responsáveis pelos bons números defensivos da Argentina nas atuais Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.
Campanha nas Eliminatórias
Neste torneio, por sinal, pode-se dizer que a Alviceleste vem fazendo uma campanha competente, embora não exatamente brilhante: foram três vitórias (contra Equador, Bolívia e Peru) e um empate (contra o Paraguai), o que a deixa em segundo lugar na classificação.
E, como foi dito, defensivamente a equipe vem apresentando um desempenho notável: foram apenas dois gols sofridos em quatro jogos (e um deles, é bom lembrar, na altitude de La Paz), o que faz com que a Argentina tenha a melhor defesa da competição, junto com o Brasil.
A grande diferença entre argentinos e brasileiros está na quantidade de gols marcados por ambas as seleções: enquanto o Brasil teve impressionantes 12 gols a favor nestas quatro primeiras rodadas das Eliminatórias, a Argentina marcou apenas seis vezes.
Resquícios da "Messidependência"
Uma análise tática da Argentina nos ajuda a entender o porquê de tal deficiência. Desde 2019 o time vem adotando esquemas como o 4-4-2, o 4-3-3 e o 4-4-1-1, nos quais - principalmente no último o caso - o atacante com menos responsabilidade na marcação vem sendo Martínez.
Mas, em todos esses esquemas, o que não muda é a liberdade tática de que Messi continua gozando. Sem a bola, o craque do Barcelona não marca com tanta intensidade; por outro lado, não é raro vê-lo ir buscar o jogo inclusive na zona do meio-campo mais próxima à defesa.
E isso revela um dos grandes desafios da equipe: chegar com mais homens ao ataque. Quanto mais Messi recua, mais difícil fica para a Argentina criar jogadas que surpreendam as defesas adversárias - e isso ficou claro no empate com o Paraguai em novembro do ano passado.
Assim, taticamente a Argentina não pode ser considerada ainda uma equipe madura. No entanto, os prognósticos favoráveis à seleção de Scaloni nesta Copa América são mais que justificados, e assim continuarão a ser enquanto a Alviceleste tiver a seu favor o “fator Messi”.
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