Ao longo de 105 anos de história, a Copa América testemunhou muitos resultados inesperados, momentos de surpresa e eliminações imprevistas. Antes do torneio deste ano, revisitamos as maiores surpresas da história da Copa América e ocasiões em que as equipes desafiaram com mais firmeza as probabilidades e as expectativas pré-jogo.
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Registrar-seFazer loginA Bolívia levanta o troféu em casa
Quando sediou o Campeonato Sul-Americano (como o torneio era conhecido na época) pela primeira vez em 1963, a Bolívia não estava entre as equipes mais promissoras antes do torneio. Entre os favoritos estavam o Brasil, com duas Copas do Mundo consecutivas em 1958 e 1962, e a Argentina, campeã em três das cinco edições anteriores. O empate da Bolívia em 4 a 4 com o Equador na partida de abertura reduziu ainda mais as expectativas.
No entanto, eles venceram cada um dos cinco jogos restantes, liderando o grupo e, posteriormente, todo o torneio. Os melhores momentos incluíram uma vitória por 3 a 2 aos 88 minutos sobre a Argentina e um rali espetacular de nove gols contra o Brasil na final do torneio, culminando em uma vitória por 5 a 4 e confirmando a equipe da casa como a grande campeã. 1963 continua sendo a primeira e única vez que a Bolívia venceu a competição, ultrapassando a fase de grupos em apenas três ocasiões.
1995, o ano em que os EUA deram uma lição na Argentina
Antes da última partida da fase de grupos da Copa América de 1995, a Argentina, então campeã, estava em uma posição confortável. Vitórias convincentes sobre a Bolívia e o Chile significavam que a equipe precisava de apenas um ponto contra os Estados Unidos para liderar o Grupo C e, provavelmente, garantir um oponente no lado menos desafiador do espectro para as quartas de final.
Em vez disso, os EUA, que haviam perdido por 1 a 0 para a Bolívia três dias antes, aproveitaram uma defesa ineficiente para vencer a Argentina por 3 a 0 e terminar a fase na liderança do grupo. Gols de Frank Klopas, Alexi Lalas e Eric Wynalda condenaram a Argentina a uma derrota embaraçosa, agravada por um empate contra o Brasil nas quartas-de-final e uma decepcionante eliminação nos pênaltis.
O Peru vence a Argentina em 1997
As esperanças da Argentina de evitar mais surpresas negativas na Copa América foram dinamitadas dois anos depois. A equipe de Daniel Passarella navegou pelo Grupo A invicta, sofrendo um único gol no processo, e foi recompensada com um empate nas quartas de final contra o Peru, que superava a fase de grupos pela segunda vez nos últimos seis torneios.
Mas o torneio da Argentina terminou abruptamente, quando Eddy Carazas e Martin Hidalgo estabeleceram uma vantagem de 2 a 0 para o Peru e os favoritos não conseguiram empatar após o pênalti de Marcelo Gallardo. O Peru comemorou uma vitória inesperada por 2 a 1 e, comprovando o quanto estava acima das expectativas, amargou uma goleada por 7 a 0 nas mãos do Brasil nas semifinais.
O torneio fora da curva em 2001
Toda a edição da Copa América de 2001 foi praticamente impossível de contar. Depois do torneio ser controversamente confirmado com apenas sete dias de antecedência, o que se seguiu foi uma enxurrada de resultados inimagináveis.
Na fase de grupos, Costa Rica e Honduras – ambos fora dos 45 primeiros da Classificação mundial da FIFA – inesperadamente conquistaram os dois primeiros lugares do Grupo C, com Honduras adicionando à surpresa ao bater o Brasil por 2 a 0 nas quartas-de-final.
Além disso, o México despachou Chile e Uruguai, garantindo uma vaga na final para uma equipe de fora da CONEMBOL pela segunda vez na história. O jogo decisivo foi contra a anfitriã Colômbia, que venceu por 1 a 0 e conquistou sua primeira Copa América de maneira impressionante, sem sofrer um único gol no processo. É justo dizer que não houve uma edição tão imprevisível do torneio desde então.
O México azeda a estreia do Brasil em 2007
Depois de uma campanha amplamente considerada desanimadora na Copa do Mundo de 2006, a expectativa era de que o Brasil voltaria a vencer na Copa América do ano seguinte, chegando para o torneio como o grande favorito. A estreia no Grupo B seria contra uma equipe do México que recentemente havia despencado para a 20ª posição na Classificação mundial da FIFA e era considerada uma grande oportunidade para começar a competição com o pé direito.
No entanto, mesmo com jogadores como Robinho, Maicon e Gilberto Silva, a seleção brasileira perdeu por 2 a 0, sem conseguir reagir aos gols de Nery Castillo e Roman Morales no primeiro tempo. O México pode ter vencido a partida de abertura, mas foi o Brasil que levou o título do torneio, indicando que a surpresa do primeiro jogo serviu como um choque de realidade e fez a equipe finalmente agir.
Não apenas uma ou duas, mas quatro grandes surpresas nas quartas de final!
Algo totalmente sem precedentes, todas as quatro quartas-de-final da Copa América 2011 foram vencidas pelo azarão. Como de costume, Brasil e Argentina lideravam o mercado de apostas com Chile e Colômbia logo atrás, mas nenhuma das quatro seleções foi capaz de avançar para as semifinais.
Em vez disso, o Paraguai empatou sem gols com o Brasil antes de carimbar a volta dos canários para casa nos pênaltis, e o Uruguai igualou a façanha ao superar a Argentina por 5 a 4, também nos pênaltis. O Peru derrotou a Colômbia por 2 a 0 com dois gols no final da prorrogação e o venezuelano Gabriel Cichero marcou o gol da vitória aos 80 minutos, garantindo a eliminação do Chile.
O título ficou nas mãos do Uruguai, causando ainda mais surpresa, já que a seleção estava fora dos 20 primeiros da Classificação mundial da FIFA três anos antes.
Brasil é eliminado na fase de grupos
Quando o Brasil chegou à Copa América Centenário 2016 com uma equipe repleta de talentos, incluindo Phillipe Coutinho, Alisson e Casemiro, um grupo formado por Equador, Haiti e Peru parecia facilmente administrável. O empate inesperado por 0 a 0 contra o Equador na partida de estreia levantou algumas suspeitas, mas a equipe respondeu, demolindo o Haiti por 7 a 1.
Com isso, um único ponto contra o Peru seria suficiente para garantir uma vaga nas quartas de final, e tudo apontava para que isso acontecesse. No entanto, os planos dos brasileiros caíram por terra quando o atacante peruano Raul Ruidiaz marcou o único gol do jogo de forma polêmica, com as gravações aparentemente mostrando que a bola foi direcionada para a rede com um toque de braço.
O resultado permitiu ao Peru ultrapassar o Brasil na classificação final, enquanto uma vitória do Equador por 4 a 0 sobre o Haiti catapultou o Brasil, com apenas quatro pontos, diretamente para o terceiro lugar, marcando a primeira ocasião em que a equipe não chegaria às eliminatórias da Copa América em quase três décadas.
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